segunda-feira, 23 de julho de 2007

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terça-feira, 10 de julho de 2007

Cavalo


Na maior parte da idade glacial, o Equus passou das Américas para a Europa e para a Ásia. O processo chegou ao fim há cerca de 10 mil anos, quando o cavalo desapareceu do continente americano. Quatro cavalos primitivos se desenvolveram na Ásia e na Europa, influenciados pelo meio em que viviam. Na Ásia, o cavalo das estepes, Equus przehevalski, hoje, conhecido como cavalo selvagem da Ásia ou Cavalo de Przehevalski, que pode ser considerada uma subespécie do atual cavalo doméstico; mais para ao oeste apareceu o tarpan, uma cavalo com ossatura mais fina e membros mais afilados que os da estepes; e, ao norte da Europa, surgiu o cavalo das florestas ou diluvial, pesado e vagoroso. No noroeste da sibéria há evidência de outro primitivo, o cavalo da tundra.
CAVALO DE PRZEWALSKI - O cavalo selvagem da Ásia ou da Mongólia agora só pode ser encontrado nos Zoos.
Há mais de 5 mil anos o cavalo é um animal doméstico. Acredita-se que o cavalo foi domesticado no Neolítico (Idade da Pedra Polida), seus vestígios foram encontrados (ossadas, gravuras, pinturas rupestres) nas grutas de Lascaux, de Madaleine e de Altamira.
Em 1967, encontrou-se um esqueleto numa rocha da época eocena do sul dos Estados Unidos. É o Eohippus, a partir do qual o desenvolvimento dos eqüinos pode ser traçado por um período de 60 milhões de anos, até surgir, há cerca de 1 milhão de anos, do Equus caballus, o antepassado do cavalo. O Eohippus tinha o tamanho aproximado de uma raposa, com quatro dedos nos pés dianteiros e três nos posteriores. Sua pelagem era, provavelmente, mosqueada ou listrada para que ele pudesse confundir-se com o seu ambiente.



Fonte Saude Animal


Coruja


De temperamento tímido, quietas e discretas, as corujas ficam mansas no cativeiro, principalmente se criadas desde filhotes. Pousam na mão do dono e aceitam alimentos dados por ele.
As corujas, mochos e caborés estão colocados na ordem dos Strigiformes, rapinantes noturnos que chamam a atenção por causa da cabeça grande, aparentemente maior por causa da plumagem, grandes olhos fixos, posicionados para diante, à maneira do ser humano (ao contrário dos outros pássaros que têm os olhos dos lados da cabeça), ouvidos desenvolvidos que são mais aguçados que os das outras aves e plumagem macia, de penas fofas e soltas.
A cor da plumagem vai desde o branco amarelado até o preto, passando pelo cinza e pelo marrom. Estas cores têm a sua utilidade: ajudam no mimetismo, quando, de dia, a coruja se confunde com os troncos das árvores e dorme sossegada, invisível para os outros pássaros que a atacariam imediatamente se a vissem, pois a coruja ataca também a eles e aos seus filhotes.
As Strigiformes estão divididas em duas famílias e 126 espécies. Destas, 18 existem no Brasil. Estão espalhadas pelo mundo todo: há a coruja das neves, branca, que vive no Pólo Norte, e a coruja das Filipinas, que é pescadora. Entre nós, são mais populares a suindara ou coruja igrejeira, que gosta de nidificar nas torres de igreja ou em casas abandonadas; o caboré do campo ou coruja buraqueira, que aproveita os buracos de cupim para morar e nidificar; a coruja do mato, orelhuda, e o caboré.
No norte, a coruja é considerada, mais do que no sul, uma ave de mau agouro. Mas muita gente pensa diferentemente. Fernando Capocchi Novaes, um advogado de Santos, SP, diz, por exemplo: "Se são chamadas de agourentas, é porque eram consideradas os pássaros das bruxas. Mas os gregos consideravam a coruja como a ave da sabedoria. Isso de azar é pura crendice popular". Fernando tem uma suindara há 7 anos, um casal de caborés há 4 anos e um mochinho há 3 meses.
A divisão diurna da coruja é igual a dos outros pássaros: ao contrário do que se pensa, ela não é cega durante o dia. Ela tem um campo de visão maior que o das outras aves. Sua pupila se dilata para aproveitar ao máximo a luz, pois ela não enxerga melhor à noite.
Depois do entardecer a coruja sai à caça. Tudo o que se move e faz barulho chama sua atenção. Ataca outros pássaros, gafanhotos, grilos, ratos, camundongos, vive da caça. Na natureza é útil e necessária para o equilíbrio da ecologia: caça animais que são pragas nas plantações. Se colocada num silo de trigo, uma coruja sozinha acabará com todos os ratos que se aproximarem.
Seus inimigos mortais são os gaviões, as cobras, os gatos do mato. Mas apesar do seu ar parado, a coruja é muito esperta para escapar deles. E, além de esperta, atenta: ela tem uma particularidade interessante, é capaz de virar a cabeça num ângulo de 180º e de esticar o pescoço para cima. Sua cabeça não se move, mesmo que movamos o seu corpo, quando ela está prestando atenção a alguma coisa.
CORUJA: HÁBITOS E CUIDADOS
Vida média: espécies grandes, de 15 até 20 anos. As pequenas vivem menos, mas é difícil precisar quanto.Porte: a maior coruja brasileira, o mocho orelhudo, tem 51 cm de altura; a menor, o caboré, tem 17 cm.Higiene: as corujas não costumam tomar banho, pois se molhadas não podem voar, devido à densidade de suas penas. Mas às vezes gostam de ficar na chuva.
Alimentação: Para aves adultas: pedaços de carne, insetos, como o gafanhoto, larvas de Tenébrio, pássaros e pequenos animais mortos. As corujas não estão acostumadas com animais mortos e podem demorar a se acostumar com esta alimentação. Os filhotes bem novinhos podem ser alimentados com carne moída e um ovo cozido. As corujas tem a particularidade de engolir o alimento todo de uma vez, aproveitar a carne e regurgitar penas e ossos, em forma de rolinhos.Hábitos: vive à noite, dorme durante o dia, com exceção de algumas espécies que vivem também de dia. Deve ser alimentada à noite.Acomodações: viveiro grande, um mínimo de 2x3 m individual ou para casal, com uma caixa de madeira com um buraco, onde a coruja possa acomodar-se e nidificar. No chão da caixa, areia e serragem. Poleiro num canto mais sombreado, onde ele possa ficar durante o dia. A coruja não pode conviver com outros pássaros, pois os atacaria, o mesmo acontecendo com corujas de outras espécies: a maior mataria e comeria a menor. Se for um casal, podem ficar juntos. O viveiro também deve ficar longe dos viveiros dos outros pássaros, de modo que estes não vejam nem ouçam a coruja.Acasalamento e reprodução: na natureza o macho se aproxima da fêmea, com uma presa nas garras. Se ela aceitar o presente, dá-se o acasalamento. A fêmea põe de três a cinco ovos por postura. Tempo de incubação: de 32 a 34 dias. Os filhotes têm uma variação grande para começar a voar, conforme a espécie: de 64 a 86 dias.


camelo


NOME COMUM: Camelo bactriano ou camelo de duas gibas
NOME CIENTÍFICO: Camelus bactrianus
NOME EM INGLÊS: Bactrian Camel
FILO: ChordataCLASSE: Mammalia
FAMÍLIA:Camelidae
ORDEM: Artiodáctilos
SUBORDEM: Tilópodes
CARACTERÍSTICAS:
ALTURA: Mede cerca de 3 m de comprimento, tendo mais uns 50 cm de cauda; a altura, no garrote, raramente vai além de 2 m
PESO: está entre 450 e 690 Kg
DIFERENÇAS ENTRE O DROMEDÁRIO: O camelo bactriano de duas gibas ou camelo (Camelus bactrianus) é parente muito próximo do dromedário, uma vez que eles podem dar, por cruzamento, híbridos fecundos. Há três diferenças essenciais: o camelo bactriano tem duas gibas em lugar de uma; é mais retaco que o dromedário; e sua pelagem mostra-se muito mais fornidas. Os membros apresentam-se muito mais curtos do que os do dromedário, e os pelos tão longos - principalmente na cabeça, na garupa e nas coxas - que, em determinadas variedades, quase chegam a tocar o chão durante o inverno.
ORIGEM: Originário do Turquestão chinês e da Mongólia, o camelo bactriano é encontrado em estado selvagem apenas no deserto de Gobi, e ainda assim em número muito pequeno. Aliás, os naturalistas não estão todos de acordo no que se relaciona a esses poucos animais. Alguns consideram que não se trata de indivíduos autenticamente selvagens e sim de descendentes de animais outrora domésticos que voltaram ao estado selvagem, como ocorreu com os mustangues da América.
DOMESTICAÇÃO:
Em estado doméstico, o camelo bactriano é criado em todas as estepes da Ásia central, onde outrora assegurava todo o transporte de mercadorias entre a China, a Sibéria meridional e Turquestão. Sua área de distribuição diminui progressivamente com a regressão das estepes que as transformam em desertos.
O camelo bactriano é bem mais dócil e calmo que o dromedário. Sem oferecer residência, este animal deixa-se apanhar e arrear, abaixar-se sem protestar e pára sozinho se a carga que leva no dorso ameaça cair. Entretanto, uma lebre basta para apavorá-lo a ponto de fugir, no que é logo imitado por seus companheiros.
Uma grande pedra negra no caminho, um monte de ossos ou uma sela caída no chão aterrorizam-no de tal forma que ele perde a cabeça e transtorna a caravana. Atacado por um lobo o camelo nem se quer pensa em se defender. Embora bastasse um coice seu para pôr o adversário fora de combate, o camelo bactriano contenta-se cuspindo-lhe em cima e gritando.
ALIMENTAÇÃO:
O camelo não prospera em pastagens ricas e férteis, como os demais Ruminantes. Necessita da flora das estepes e, mais particularmente, de plantas ricas em sal, que o fortificam e o são indispensáveis a seu equilíbrio orgânico.
REPRODUÇÃO:
O período de reprodução começa em fevereiro e acaba em abril. Ao fim de 13 meses; a fêmea dá à luz um filhote tão canhestro que se torna necessário, nos primeiros dias, cercá-lo de todos os cuidados e até mesmo aproximá-lo da teta materna. Mas seu progresso é rápido e ele não tarda em seguir a mãe, que lhe testemunha a maior afeição. Ao fim de algumas semanas a cria começa a comer, podendo então ser separada, da mãe, cujo o leite é reservado para os donos. A ordenha é executada regularmente como se faz com a vaca.
CAMINHO PERCORRIDO:
Um camelo robusto percorre de 30 a 40 Km por dia, conduzindo uma carga de 250 Kg. No verão pode passar de 2 a 3 dias sem água e 1 ou 2 dias sem alimento. No inverno pode suportar até 8 dias a falta de água e não se alimentar por 4 dias, sem inconveniente para a sua saúde.
Embora resista muito bem às intempéries, às terríveis precipitações de neve do inverno e as provações de longas viagens, o camelo sofre com o calor estival. No inverno não lhe tiram os arreios nem mesmo quando, terminada uma viagem e desembaraçado de sua carga, pasta livremente na campina; no verão ao contrário, é necessário libertá-lo tão logo termina o trabalho a fim de evitar os ferimentos.
É indispensável deixá-lo repousar demoradamente; com excesso de calor fica sujeito a resfriados que representam grave perigo para à sua saúde.
Em toda a Ásia central o camelo bactriano pode ser considerado como um dos animais mais úteis ao homem, o qual além de lhe aproveitar os pelos, o leite, a pele e a carne, ainda o emprega como animal de tiro e de carga. Graças ao camelo, o homem atravessa as estepes áridas onde os serviços do cavalo seriam deficientes; e é com ele ainda que escala as montanhas de até 4.000 m, atitude onde só os iaques conseguem viver.
Lúcia Helena Salvetti De CiccoDiretora de Conteúdo e Editora Chefe

BIBLIOGRAFIA:
Enciclopédia Os Animais
Editora Bloch - 1872 - Rio de janeiro
Naturama
Editora Codex - 1965 - São Paulo
Vida Selvagem
Nova Cultural - 1981- São Paulo
O Mundo dos Animais - Mamíferos
Nova Cultural - 1980
Zoo O Fantástico Mundo Animal
Mundial - 1982
Os Bichos - Enciclopédia Ciências

Abelha


Abelha é a denominação comum de vários INSETOS pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília APOIDEIA, aparentados das VESPAS e FORMIGAS. O representante mais conhecido é a APIS MELIFERIA, oriunda do VELHO MUNDO, criada em larga escala para a produção de MEL.
As espécies de abelhas nativas das AMERICAS (NOVO MUNDO) não possuem ferrão.
Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são importantes agentes de polinização. As abelhas polinilizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta vôos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel.
A abelha tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na frente.

rainha e operárias
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano, para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.
Uma colmeia abriga até 80 mil abelhas. Tem uma rainha, alguns zangões e milhares de operárias. Se nascem duas rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 4 anos, enquanto as operárias não duram mais de um mês e meio.
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir ter com ela. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando existe pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem ao frio e à fome.
Sistema de defesa

Ferroada no lábio superior
A abelha operária (ou obreira), preocupada com sua própria sobrevivência e encarregada da proteção da colmeia como um todo, tem um ferrão na parte traseira para ataque em situações de suposto perigo. Esse ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana.
Quando uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão fica presa na pele do animal e a abelha perde uma parte do intestino, morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver. A abelha rainha não possui ferrão.
A ferroada da abelha no ser-humano é muito dolorosa, e a sensação instantânea é semelhante a de levar um choque de alta voltagem. Seu ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que a pele da vítima inche levemente na região (cerca de 2 cm ao redor), podendo ficar avermelhada, dolorida e coçando por até dois dias.
Apesar disso, o veneno (baseado em Apitoxina) não causa maiores danos. Esse veneno é produzido por uma glândula de secreção acida e outra de secreção alcalina embutidas dentro do abdômen da abelha operária. O veneno, em concentração visível, é semi-transparente, de sabor amargo e com um forte odor. Pode ser usado eventualmente com valor terapeutico e tem alguns efeitos positivos na região em que foi injetado. O veneno pode ser também um perigo grave ou mortal em grande quantidade para quem é alérgico à sua composição.

A Vida das Abelhas
As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero Apis.
Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, centenas de zangões e milhares de operárias.

Abelha rainha
A rainha é personagem central e mais importante da colméia produção. A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução. A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu vôo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma delas morra.

Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Ordem:
Hymenoptera
Superfamília
Apoidea
Famílias
Andrenidae
Anthophoridae
Apidae
Colletidae
Ctenoplectridae
Halictidae
Heterogynaidae
Megachilidae
Melittidae
Meliponinae
Oxaeida
Sphecidae
Stenotritidae
Abelha é a denominação comum de vários insetos


Fonte wikipedia